domingo, 5 de agosto de 2007
domingo, 13 de maio de 2007
O REI REPOSTO NO SEU TRONO !
O Vitória de Guimarães conquistou hoje a subida ao escalão máximo do futebol sénior luso.
É dia de festa e emoção.
Há cerca de um ano atrás, em 07 de Maio de 2006, chorávamos o malogro da descida, com quase 50 anos de história primo-divisionária.
Neste período de quase um ano que entretanto decorreu, muitos Vitorianos partiram, e levaram consigo a mágoa de sentir o Vitória no pior momento da sua história.
É a eles, e a todos os restantes e saudosos Vitorianos que já não estão connosco, que eu dedico toda a alegria que eu sinto neste momento.
Vitória Sempre !
Vitória até morrer !
domingo, 6 de maio de 2007
Uma festa à moda antiga...
domingo, 29 de abril de 2007
Sangue, suor e lágrimas....
É o que a história da espécie humana nos diz: só com sangue, suor e lágrimas se conseguem... milagres.
Sim, porque os milagres também estão ao alcance do querer e da acção do ser humano.
Nem sempre assim é, para drama e sofrimento de muitos de nós.
Mas quando está ao nosso alcance, é quase com uma certa transcendência que vemos as montanhas (de dificuldades) transformarem-se em... mar de bandeiras... brancas !
Vitória até morrer !
Vitória até morrer !
Vitória até morrer !
Vitória até morrer !
sexta-feira, 27 de abril de 2007
Aguardar o destino com serenidade...
De coração posto no possível "jogo do ano"...
Aguardando o seu desfecho com o máximo de serenidade, certo de que o destino não escapa ao nosso engenho, quer seja mais cedo ou mais tarde...
E relembrando que a Alma Vitoriana sempre se alentou de sofrimento e honra.
quarta-feira, 18 de abril de 2007
Planeta Vitória aka Planeta Branco
Foto: AVS
domingo, 15 de abril de 2007
VSC - nova postura directiva
É de louvar uma clara aproximação aos sócios e adeptos por parte da actual Direcção do VSC.
Assim, será certamente menos difícil unir a Família Vitoriana.
quinta-feira, 12 de abril de 2007
Abanão
Para a Rita e para o Henrique Bicha Castelo, que mereciam mais que este texto, com o amor e a gratidão do António
Não quero aqui ninguém. Quero ficar sozinho a medir isto, a minha doença, a minha mortalidade, o meu espanto. Por mais que repetisse
- Um dia destes
não acreditava que o dia destes chegasse. E agora, Março de 2007, veio com a brutalidade de uma explosão no peito. Não imaginava que fosse assim, tão doloroso e, ao mesmo tempo, tão pouco digno como a velhice e a decadência. Tão reles. O olhar de pena dos outros, palavras de esperança em que não têm fé, dúzias de histórias de criaturas que passaram por isso que tu tens agora e estão óptimas. Recuperando aos poucos da anestesia vou dando-me conta de que um bicho horrível em mim, ratando, ratando.
Dois sentimentos opostos
- Vou lutar, não vou lutar
e o primeiro fala antes do outro
- Chamem o Henrique
um grande cirurgião, um colega de curso, um amigo, uma das muito poucas pessoas a quem entregaria sem hesitações o meu corpo. Este texto talvez váum pouco desconexo, desculpem, ainda estou fraco, a cabeça tem lacunas, falta- me vocabulário, há mais de nove dias que não pegava numa caneta e é difícil reaprender a andar. O meu medo que o Henrique não pudesse. Mas disse a quem lhe fala
- Eu vou já lá abaixo
e enquanto me faziam uma TAC vi-o atrás do vidro, sério, a apertar a boca. Depois veio ter comigo
- Opero-te amanhã de manhã
e queria que soubesses, Henrique, a esperança que as tuas palavras me trouxeram. Não só esperança: o que não sei dizer. Ou antes sei mas tenho vergonha. Contento-me em pensar que tu sabes também. Sei que sabes. Basta a maneira de protestares, de mão contrariada
- Não me agradeças, não me agradeças basta o teu afecto pragmático diante das minhas perguntas
- Uma coisa de cada vez
o modo como me disseste.
- Eu trato-te
como diante da minha aflição, aflição sim senhor, deixemo-nos de tretas
- E se houver metástases no fígado?
- Eu tiro-as
e eu tentando pôr-me no teu lugar pensando como deve ser penoso operar um amigo. Um amigo desde os dezoito anos. Em como deve ser penoso, em como deve ter sido penoso para o Henrique trabalhar com uma carga afectiva em cima dele, naquelas circunstâncias. Mexeu-me todo: tirou a vesícula, tirou o apêndice, até as glândulas seminais andou a ver. Isto há dez dias, onze dias. Escrevo do hospital onde estou, é a primeira vez que uma pessegada destas me sucede.
Magro, magro. Com uma algália ainda: é uma sorte que uma algália ainda, tive mil trezentos e seis tubos a saírem de mim. Espero que na revista entendam a caligrafia tremida da crónica. Suceda o que suceder, uma coisa tenho por certa: isto alterou, de cabo a rabo, a minha vida. Ignoro em que sentido, ignoro como. Sei que alterou. Santa Maria. O que farei daqui para a frente, se existir daqui para a frente? Livros, claro, foi para isso que me mandaram para o meio de vós. Quando isto sucedeu lutava com um, tinha outro pronto, já antigo, pronto há um ano e tal, para Outubro. Para dar tempo aos tradutores de o traduzirem e saírem mais ou menos na mesma altura que em Portugal. Esse livro tem a melhor prosa que fiz até hoje, parece recitado por um anjo. Aquele em que trabalhava é apenas um embrião, cerca de metade do primeiro esboço, falta-lhe quase tudo. A partir de agora, se calhar, falta-lhe tudo. Voltarei a ele? Uma coisa de cada vez, não é Henrique? Vamos a ver. De uma forma ou outra a gente luta sempre. Momentos de quase esperança, momentos de desânimo. Não: momentos de muito desânimo e momentos de desânimo maior, como se me obrigassem a escolher entre o que não vale nada e o que vale ainda menos. Este mês deram-me um prémio literário. Estão sempre a dar-me prémios e claro que tenho prazer nisso, não sou mentiroso nem hipócrita. Toda a gente foi muito simpática.
e sem que eles sonhassem
(sonhava eu)
o cancro
ratando, ratando, injusto, teimoso, cego. Mói e mata. Mata. Mata. Mata. Mata. Levou-me tantas das pessoas que mais queria. E eu, já agora, quero-me? Sim. Não. Sim. Não - sim. Por enquanto meço o meu espanto., à medida que nas árvores da cerca uns pardais fazem ninho. A primavera mal começou e eles truca, ninho. Obrigado, Senhor, por haver futuro para alguém.
domingo, 8 de abril de 2007
sexta-feira, 30 de março de 2007
Inferno branco
Depois de mais de 20 anos de venturas e desventuras, não paro de me surpreender com as provas de amor que nos tem sido possível testemunhar.
terça-feira, 27 de março de 2007
Finalmente...
Esperemos que daqui a 5 anos, falar de mortes na circular urbana seja uma mera memória má de um passado longínquo.
sexta-feira, 23 de março de 2007
Um GUERREIRO que pode mudar a história...
Está neste particular o actual treinador do Vitória de Guimarães que, cerca de três meses depois de ter chegado à cidade-berço, deu novo ânimo aos vitorianos. É verdade que há pelo meio um conjunto assinalável de novas realidades no e à volta do clube. É verdade que os vimaranenses são bairristas e lutadores de causas. Mas também é verdade que com Manuel Cajuda são todas estas verdades que se uniram para engordar a verdade que ele persegue e, estou convencido, para a qual foi contratado: devolver a dignidade ao Vitória de Guimarães.
É por isso que ele não hesita em afirmar que ainda não ganhou nada. E vai tentando refrear, não o entusiasmo, mas a euforia que pode ser perigosa. Também nisso os grandes homens marcam a diferença."
in blog Um certo olhar (casimirosilva.blogspot.com)
segunda-feira, 19 de março de 2007
Um povo apaixonado, que acredita....
Que ama a sua identidade.
Que move distâncias para celebrar esse amor.